“Como os homens conseguiram se impor, fazendo as MULHERES SE SENTIREM CULPADAS?”

“Como os homens conseguiram se impor, fazendo as MULHERES SE SENTIREM CULPADAS?”

“Custa caro às mulheres não se encaixar nos parâmetros e não seguir os critérios dos que têm o monopólio do EXTRABIOLÓGICO e o controle total da construção da sociedade-cultura.”

G. SZCZYGLAK

“‘Plantaram’ a culpa através de um sequestro civilizacional… “Assumiram a esfera EXTRABIOLÓGICA, ou seja, com a criação de um espaço virtual que ultrapassou o ambiente estrito das leis biológicas, por intermédio das relações sociais e da consciência.”

“O espaço oferecido pela humanização e por nossa socialização era maleável, bastava ocupá-lo e preenchê-lo à sua maneira. Os homens, então, aproveitaram essa oportunidade e assumiram a esfera extrabiológica.”

Como então isso se deu?

Por intermédio do “ENTORPECIMENTO INTELECTUAL, PSICOLÓGICO E EMOCIONAL DAS MULHERES… Tal apropriação teve de ser alimentada de maneira constante com uma grande variação de conteúdos: MITOS, LITERATURA, CIÊNCIAS, DOGMAS, EXPERTS NO ASSUNTO, MÍDIA ETC.”

SE O “PECADO ORIGINAL” É CULPA DA MULHER, HÁ QUE SE PAGAR, E BEM CARO!

“Os homens souberam manter, em círculos muito fechados, o essencial da reflexão e da legislação de nossas sociedades, das quais se tornaram os fiadores e os guardiões.”

G. SZCZYGLAK

“Tal aquisição foi baseada em GÊNERO e endereçada unicamente aos que já ocupam ‘SEUS’ lugares e deles tiram PRECIOSAS VANTAGENS.”

G. SZCZYGLAK

Questões que se colocam…

1. Se a educação é uma “programação” e as mulheres são educadas como subcategoria, qual o papel destas mesmas mulheres na educação de seus filhos e filhas? Mães podem perpetuar a lógica que beneficia os homens?

2. Subverter a essa lógica gera efeito “rebote”: deslegitimação, ridicularização, isolamento. Como podemos fazer frente a um “não lugar” naturalizado culturalmente?

3. Como a subversão pode ser fator de adoecimento mental para as mulheres?

Já pensou a respeito dessa temática?

Referência:

SZCZYGLAK, G. Subversivas: a arte sutil de nunca fazer o que esperam de nós. São Paulo: Editora Cultrix, 2022.

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