“Quando o corpo diz NÃO”
“Quando o corpo diz NÃO”
Na clínica com idosas me perguntava constantemente “por que mulheres SOMATIZAM mais do que homens?” Essa pergunta deve nortear a clínica com mulheres sempre, em qualquer idade e fase da vida…
A PSICOTERAPIA segue sendo um caminho comprovadamente benéfico para aredução e remissão de sintomas e REVISÃO DE PADRÕES RELACIONAIS DISFUNCIONAIS.
Gabor Maté em seu livro “Quando o Corpo Diz Não” – e em suas obras – nos apresenta insights ricos a respeito de como o nosso corpo responde à vida (ou sobrevida) que somos capazes de lhe proporcionar. A meu ver, o corpo segue COMO UM ENTE QUERIDO COBRANDO ATENÇÃO E CUIDADOS…
Neste caso, somos nós mesmos em débito conosco…
“O funcionamento fisiológico dos seres humanos é inseparável – mesmo em teoria, quanto mais na prática – das ligações emocionais e sociais que ajudam a sustentar-nos.”
“A crença geral é a de que as emoções positivas devem ser conducentes a uma boa saúde. Embora seja verdade que a alegria e satisfação genuínas aumentam o bem-estar físico, os estados de espírito ‘positivos’ gerados para DESLIGAR O DESCONFORTO PSÍQUICO DIMINUEM A RESISTÊNCIA À DOENÇA.”
Mulheres são culturalmente ensinadas a desligar desconfortos
O autor aponta que…
“… para se libertar de tal estresse, há que se ACEITAR A DOLOROSA REALIDADE de que as suas próprias escolhas, baseadas nas percepções de infância, a tornam incapaz de afirmar as suas necessidades.
Muitas pessoas são bloqueadas ao autoconhecimento e ao crescimento pessoal pelo mito a que se sentem impelidas a agarrarem-se, que é o de terem tido uma ‘infância feliz’.”
Mulheres são culturalmente ensinadas a não apresentar/demonstrar necessidades.
“… um pouco do pensamento negativo dar-lhes-ia o poder de verem através da AUTOILUSÃO, que as ajuda a manterem-se presas a padrões de comportamento AUTOPREJUDICIAIS.”
..É frequente as recordações que um adulto tem da vida na sua família de origem não terem em conta O PREÇO OCULTO que a criança teve de pagar PARA OBTER APROVAÇÃO E ACEITAÇÃO DOS PAIS”
Ele aponta caminhos…
Um deles… despertar a CURIOSIDADE COMPASSIVA… em tese “não significa gostar de tudo o que descobrimos sobre nós, apenas que olhemos para nós com a mesma ACEITAÇÃO NÃO JULGADORA que desejaríamos conceder a qualquer outra pessoa que estivesse em sofrimento e que precisasse de ajuda.”
“É importante perceber que temos que cuidar de nós próprias, porque não podemos cuidar de mais ninguém até o fazermos.”
MATÉ, G. Quando o corpo diz não: Aprenda a reconhecer o impacto da ligação corpo-mente na prevenção e cura da doença. Porto: Ideias de Ler, 2022;
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Fonte da imagem: Canva